domingo, 7 de abril de 2013

Síntese da Aula 05 (04/04/2013)

A aula foi iniciada com o professor Dennys, mais uma vez, comentando sobre a grande falta de acesso no blog. O professor ainda nos propôs uma atividade de síntese que objetive os principais pontos do PCN’s e RCN’s referentes ao ensino da matemática, o qual deve ser entregue próxima aula (dia 11/04). Posteriormente os seminários foram iniciados.

O primeiro explicava as contribuições do Egito para a Matemática, o grupo composto por Kasssius, Edilayne, Amanda, Bruna e Vanessa, apresentaram um breve histórico sobre o Egito; apresentaram o sistema de numeração; a multiplicação; a divisão e as frações unitárias egípcias. Eles explicaram que esse é o sistema numérico mais antigo conhecido e tem como base o número 10. Os seus símbolos que ficaram conhecidos como hieróglifos e eram trocados a cada dezena. Como os escribas dos faraós precisavam escrever rapidamente e os hieróglifos eram minuciosos, houve uma mudança drástica nos símbolos para simplificar na hora da contagem. A Matemática egípcia serviu como base para a Matemática grega.  As integrantes Vanessa e Edilayne nos ensinaram como os egípcios multiplicavam e dividiam.

O segundo grupo a se apresentar foi o grupo composto por Lara, Ana Clara, Paula, Aline Cristina, Juliana, Claudivânia e Brena, o grupo iniciou com um histórico, em seguida apresentaram o sistema numérico babilônico, a ausência do zero, os números fracionários, a ausência da vírgula; o caráter aditivo no interior de cada ordem de unidade. Tendo como tema o sistema numérico babilônico possui como base o número 60 (chamado de sexagesimal posicional). A semelhança do sistema numérico babilônico com o egípcio ia até o número 59, pois o mesmo símbolo que representava o número 1 representava o número 60. Apesar dos símbolos serem os mesmos as pessoas sabiam qual o número que o símbolo estava simbolizando observando no contexto em que ele estava inserido. A Paula, integrante do grupo, demonstrou no quadro a dificuldade de utilizar estes símbolos, pois no sistema numérico babilônico não existe zero ou vírgulas. Atualmente, utilizamos a base sexagesimal para dividir o tempo em horas.

O terceiro foi o grupo responsável pelos Maias, composto por Paloma, Jaíne, Danielle, Amanda Cavalcante e Aline Morgana, eles iniciaram apresentando a importância da Matemática nas escolas; a Matemática e a Astronomia; a criação do número zero; a numeração maia e apresentaram uma comparação do sistema decimal com o sistema dos Maias. A base desse sistema era vigésimal, pois além dos dedos das mãos eles também utilizavam os dedos dos pés para contar. Seu conhecimento matemático se mostrava superior aos demais, pois foi a primeira civilização a usar um símbolo para representar o zero, que no caso era uma concha. Um momento divertido da explicação das meninas é quando elas chamaram alguém para completar o sistema numérico que tinham levado.

O quarto grupo composto por Camilly, Andrea, Ana Cristina e Bárbara apresentaram o histórico e o sistema numérico romano. Utilizando-se de signos que representavam o alfabeto. Nem sempre os números romanos foram como conhecemos hoje, eles sofreram modificações, o cinco antes, por exemplo, era representado com um desenho de uma mão. Esse sistema teve como uso de base o 5 e o 10.

Voltados para encontrar os porquês da matemática desenvolvendo teoremas, conceitos e axiomas. Utilizando-se de uma base decimal, os gregos utilizavam como símbolos letras do alfabeto, porém os símbolos antes utilizados eram muito complexos até mesmo para representarem pequenos números. Mas isto tudo era apenas para representar os números, pois eles gostavam de utilizar tábuas de contar para as suas operações. O quinto grupo composto por Kedma, Lucileide, Nayanny, Gisele, Sâmia e Liliane começaram conceituando a palavra matemática; apresentando o histórico; os matemáticos gregos, tais como, Tales de Mileto; Pitágoras; Aristóteles e Arquimedes e apresentaram a sugestão de uma atividade para a sala de aula e um trecho de um vídeo. A palavra "matemática" (μαθηματική), que é de origem grega, englobava a Aritmética, a Geometria, a Astronomia e a Mecânica. Atualmente, apenas a Aritmética e a Geometria, as duas áreas teóricas que mais atraíram os gregos antigos, são consideradas ciências puramente matemáticas.

E finalmente o último grupo composto por Kamilla, Jaqueline, Roberta, Reinaldo, Tatiane que apresentou o histórico e alguns matemáticos chineses, tais como, Xu Yue, Liu Hui; Zun Zi, entre outros. Os chineses seguiam a mesma linha babilônica, egípcios,ou seja, havia uma apropriação dos conhecimentos já existente. Durante toda sua história, a ciência chinesa sofreu com vários problemas, que impediram sua continuidade e aprimoramento.  Como a queima dos livros existentes. Mesmo que algumas cópias tenham sido salvas, a perda foi irreparável. No século XX, Mao-Tsé-Tung, com sua “Revolução Cultural” também promoveu uma queima generalizada de livros, considerados “subversivos”. Eles utilizavam o sistema de “barras” (I, II, III, IIII, T). Como material utilizavam barras de bambu, marfim ou de ferro eram carregadas em sacolas pelos administradores para que os cálculos fossem efetuados.  Realizavam seus cálculos também com o ábaco, o soroban ou suan phan. Estes últimos instrumentos foram considerados uma das maiores contribuições dos chineses para a matemática.

Ao finalizarmos os seminários o professor Dennys comentou sobre a proposta da atividade, que era conhecer a história da matemática e fazer perceber que a mesma está em constantes mudanças e também relembrou a necessidade de tirarmos fotos de algo que nos lembre a matemática para ser possível a atividade em sala de aula.

Os grupos deveram entregar um trabalho escrito que tratará do assunto do seminário (acredito que dia 25/04). Ele nos sugeriu que buscássemos fazê-lo em forma de artigo para que possamos aproveitá-lo para a semana universitária ou em outros encontros.



Aline Cristina, Brena Rabelo e Claudivânia Lima .

17 comentários:

  1. Quem tiver a curiosidade estou postando 2 videos. Um deles fala da multiplicação feita na china antiga e o outro a demonstração do teorema de pitágoras : http://www.youtube.com/watch?v=bJCASpGtSeQ e http://www.youtube.com/watch?v=Lw8nmKw8kH4

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    1. Oi Reinaldo,

      Interessante esses vídeos! "Ainda bem" que temos esse espaço para socializar o que não pôde ser apresentado na sala de aula.

      []s

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  2. Oi meninas,

    Parabéns pela síntese!

    Só faltou comentar sobre as fotos tiradas da "Matemática no dia-a-dia" para postarmos num álbum público. Ficamos combinados que um representante de cada equipe iria me enviar as fotos registadas pelos colegas. Aguardo o envio até a quarta-feira (10/04/13)

    []s

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  3. Parabéns pela síntese meninas, ficou bastante rica em detalhes.Acredito os seminários foram muito bons, é importante conhecer a história, não só da matemática como de todos os assuntos que trabalhamos, quando se estuda história descobrimos o quanto aquele tema é/foi importante para um povo, uma civilização e então damos mais "valor" a ele.Em sala de aula com as crianças o professor pode explicar para seus alunos de forma simples e clara um pouco da história da matemática também, eles entenderiam o quando é importante aprendermos.

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  4. Muito bom pessoal...
    Verificamos que o encontro explorou competências relacionadas ao campo matemático de uma forma bastante dinâmica e interativa. Nessa perspectiva, observamos que o método de socialização do conteúdo foi bastante significativo para uma maior compreensão do mesmo por parte dos discentes. Desse modo, percebemos que o encontro foi bastante proveitoso para aprendermos um pouco mais a respeito desse grande universo que é a matemática. Nesse sentido, o estudo possibilitou verificar a necessidade de desmistificar a errônea compreensão a respeito da essência matemática, já que como futuros educadores, teremos a missão de trabalhar esse "medo" em nossos alunos.

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  5. De fato, boa parte do que conhecemos, estudamos e aplicamos até hoje, tiveram suas origens nas grandes civilizações que foram apresentadas na aula passada.
    Não só na matemática - e cito esta, pois estamos trabalhando diretamente com este tema - mas como em todas as outras áreas que pertencem ou pertencerão ao nosso mundo como futuros pedagogos, é necessário deixar o medo de lado, no que diz respeito a estreitar os laços por meio do conhecimento, das áreas que fazemos questão de nos mantermos longe, justamente pela falta de conhecimento dessas áreas, e isso nos afasta ainda mais dos nossos alunos, contruindo para perdurar posturas contrárias, e uma educação sem qualidade e aprofundamento.

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  6. Foi muito interessante conhecermos um pouco da história da matemática, pudemos perceber que a matemática que conhecemos hoje foi resultado das contribuições de muitas civilizações.Dessa forma, verificamos que ela foi sendo construída e precisamos passar essa ideia para os nossos futuros alunos.

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  7. Gente desculpa pela demora da postagem, mas gostei muito da síntese, além disso quero parabenizar o Dennys pela iniciativa de realizar esse seminário, associando a matemática com sua trajetória histórica, contribuindo assim para mais uma maneira de ensinarmos, em sala de aula, determinados conteúdos.
    Quero só alerta para uma coisas, quando for necessário utilizar essas aparato histórico da matemática, tentar evitar o da China, existe muito pouco conteúdo e acredito que a contribuição deles foi mais para o ensino fundamental dois e médio, anos esses que nos pedagogas geralmente não somos selecionados para lecionar.

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    1. Aproveitar aqui a postagem da Kamilla para antes de tudo, também parabenizar o professor Dennys por essa ideia dos seminários. Muito nos serviu para mostrar que os conhecimentos matemáticos que temos hoje não surgiram do nada com a simples finalidade de dificultar nossa vida escolar, mas sim, a partir da necessidade de diferentes povos de expressar e organizar suas idéias. Eu por exemplo, não lembro de ter tido contado com os maias, no entanto, adorei estudá-los. E essa descoberta é que devemos tornar acessível também as nossos alunos.
      Segundo, parabenizar as meninas que fizeram essa síntese, pois contemplou os principais pontos tratados nos seminários. Foram várias apresentações então, essa enumeração feita pelas meninas representando as informações mais relevantes de cada grupo facilita na recordação.

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    2. Dessa forma compreendemos a grande importância da História da Matemática na vida escolar dos alunos até como uma ferramenta para nós professores, para envolver o aluno no ensino da Matemática e também como ajuda para que o alunos gostem de matemática, pois fica muito mais fácil aprender sobre aquilo que gostamos!

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  8. Parabéns meninas, a síntese está ótima! Está bem extensa pois e com muitas informações, claro que com uma variedade de apresentações e explicações que tivemos em sala sobre o histórico da matemática por civilizações diferentes, os temas tiveram sua riqueza. No entando, observamos que em cada uma destas civilizações, tiveram a sua contribuição para que houvesse a matemática hoje. Vimos também que apesar da tecnologia naquela época não existir, o homem sempre buscou caminhos de desenvolver suas descobertas.

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  9. Parabéns meninas pela síntese!!!
    Os seminários foram de grande importância e aula muito proveitosa, pois tive a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a história da matemática, e sobre as civilizações que foram destaque no surgimento da mesma. Acredito que essa forma de se trabalhar a matemática, possa ser adaptada em salas de aula nas escolas. É uma forma de se ensinar, e despertar o conhecimento e curiosidade dos alunos, fazendo assim que eles possam entender um pouco mais o seu significado.

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  10. Olá, muito boa a síntese!!
    E quanto aos seminários todos estavam ótimos, e podemos perceber que cada civilização apresentada contribuiu bastante para a matemática dos tempos atuais,cada uma deixou as suas particularidades.Esse estudo da historia da matematica possibilita ao aluno perceber que este conhecimento foi construido por varios povos e em epocas diferentes e podemos leva-los a reletir como os proprios alunos podem contribuir para a elaboraçao de novos conhecimentos.

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  11. A síntese ficou ótima o grupo apresentou minuciosamente o que ocorreu na aula com regate teórico desta. É importante observar acerca do histórico da matemática, que foi apontado pelas meninas, a cumulação histórica dos conhecimentos sobre esta, iniciamos com os egípcios perpassando pelas outras civilizações, assim tornou-se nítido a contribuição de cada civilização apresentada e como estas iam aprimorando cada vez mais o conceito matemático da outra e consequentemente o simplificando contando é claro com o pragmatismo de cada.

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  12. Foi uma aula bem elaborada, pois todos os grupos apresentaram muito bem os temas a cada um definidos, teve grupo que interagiu com a sala, não ficou algo monótono, em que só o grupo fala e os outros não interagem, todos deram sua contribuição e assim construímos juntos um novo aprendizado...Gostei de descobrir como nasceu a matemática no egito (meu tema de apresentação), como eles resolviam as operações, de uma forma que constrói realmente um aprendizado, um pensamento crítico sobre aquilo que está fazendo e não algo "jogado" em que você resolve por resolver, sem nexo, com memorazição.
    Quanto a síntese do grupo, está bem explicativa e descritiva, nenhum detalhe da aula ficou de fora e o grupo está de parabéns... ;)...Fica aqui as minhas considerações sobre a aula, uma aula em que cada um de nós aprendemos sobre um "mundo" que a matemática tinha e que não conheciamos...

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  13. A princípio quero parabenizar a equipe por ter elaborado, de forma clara e objetiva, a síntese da aula anterior.Através desta pudemos resgatar os aspectos mais relevantes da aula com a apresentação dos seminários, desta forma conseguimos compreender a importância que cada civilização da antiguidade teve no processo de estudo da matemática.

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  14. Também gostei muito dos seminários principalmente da civilização egípcia que foi a parte que meu grupo trabalhou e notamos que era um povo muito inteligente e que faziam o uso da matemática cotidianamente, se baseando na maioria das vezes no empirismo, porém deram uma grande contribuição no âmbito na geometria, trigonometria e astronomia, gostei dos outros seminários, em que pude constatar que das mais diferentes variações todos os povos de algum modo contribuíram para que a matemática seja o que é hoje. Quanto a matemática no dia a dia ela está presente em tudo, desde recibos de contas que efetuamos até um ângulo de 90º que se forma no canto da parede com o teto, enfim faz parte do nosso cotidiano e não podemos ignorá-la. P.S: desculpa a demorada do comentário.

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