A aula do dia 09 de maio
de 2013 foi dedicada à correção da primeira avaliação que tivemos na disciplina
de Matemática 01. Através disso, percebemos a importância do contato com os PCN
e RCN para nossa profissão, principalmente no ato de ensinar. Os referenciais e
Parâmetros Curriculares Nacionais juntamente com as teorias de Piaget e
Vygostky, esclarecem objetivos e dúvidas do ensino da Matemática na Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental. Piaget tem foco na parte biológica do desenvolvimento
infantil e o classifica em quatro estágios: pré-operatório, sensório-motor,
operatório-concreto, e formal. Vygotsky tem seu foco na importância das
relações sociais para o desenvolvimento da criança, fala sobre a zona de
desenvolvimento proximal (ZDP), que corresponde à “distância” entre os
conhecimentos que a criança adquire sozinha e os que adquire com a ajuda de um
adulto.
Quanto ao sistema de
numeração decimal (SND), vimos às semelhanças e diferenças entre o sistema
romano e o hindu-arábico. Utilizamos o sistema hindu-arábico, pois este se
mostrou mais fácil para o registro e operação. Na prova ficou evidenciada a
confusão no que se trata da nomenclatura dos registros, muitos alunos não
souberam o que era o sistema hindu-arábico (nosso registro atual). Dentre as
diferenças entre o SND romano e hindu-arábico apontamos que o primeiro usa
letras enquanto o segundo usa números; o SND romano apresenta a ausência do
zero, de ponto e de vírgula, a quantidade de elementos para compor números é
bem extensa (quantidade de algarismos), temos a regra da não repetição dos
elementos e este é posicional e operacional.
O professor tornou a
explicar a conversão de números em bases diferentes, visto que este assunto
ainda é bastante complicado para os alunos da turma, isso ficou comprovado na
avaliação. Os sistemas operacionais (adição e subtração) também foram
explicados, sempre com a interação e participação da turma que tiravam suas
dúvidas e respondiam as questões na lousa. Essas operações também foram
explicadas e representadas pelo professor através da escala Cuisenaire.
Tivemos a visita das
professoras Margarete e Célia, que vieram apresentar sua chapa (única), porque
teremos votação dia 15 de maio para a coordenação do Curso de Pedagogia. O
professor salientou a necessidade de nos fazermos presentes na eleição para que
ela seja de fato legitimada.
Ao final da aula a turma
foi dividida em equipes, onde cada uma deveria elaborar questões acerca dos sistemas
operacionais (adição, subtração, multiplicação e divisão) e trocá-las com
outras equipes. Na próxima aula as equipes deverão trazer estas questões
respondidas, para que sejam debatidas em sala.
Quanto à segunda chamada
da prova, ficou acordado que esta ocorreria na terça-feira (14/05/13) às
9h00min na sala L-5.
Escala Cuisenaire |
Equipe: Aline Morgana, Amanda Cavalcante e Ana Cristina
Oi meninas,
ResponderExcluirParabéns e obrigado pela síntese! Vamos aguardar os demais para comentarem algo a mais sobre nosso último encontro.
[]s
Poucos professores fazem a correção da prova com os alunos. o quê é uma "pena", pois a partir da correção podemos verificar quais questões erramos e temos mais possibilidades de acertamos em uma próxima vez.
ResponderExcluirQuando o professor nos sugeriu a atividade onde cada equipe deveria elaborar questões acerca dos sistemas operacionais (adição, subtração, multiplicação e divisão)sem utilizar as palavras mais/menos ou ganhou/perdeu, percebi o quanto essa atividade poderia se tornar difícil pelo simples fato de associados, quase que necessariamente, as operações com essas palavras.
Essa pequena atividade nos mostrou que devemos sair um pouco do comum e colocar a "cabeça para pensar", para que nossas (futuras) aulas se tornem dinâmica e proveitosa.
Parabéns pela síntese meninas!
ResponderExcluirConcordo com a Claudivânia, nem todos os professores fazem as correções das provas. Esse momento foi muito importante, pois tive a chance de tirar muitas dúvidas a cerca do conteúdo trabalhado.
A realização da atividade em grupo foi uma experiência bastante significativa, pois tivemos a oportunidade de elaborar questões embasadas nos sistemas de operação, fugindo dos clichês, dos modelos repetidos,características que estão presentes no sistema tradicional de ensino. Nessa perspectiva, percebemos que o educador pode e deve desenvolver um pensar crítico e reflexivo sobre sua prática,viabilizando a participação dos pequenos em um efetivo processo de construção do conheciemnto, pois o conhecimento é para a vida e o pensamento crítico está intrinsecamente ligado ao viver.Desse modo, o professor estará promovendo uma práxis reflexiva educador-educando.
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ResponderExcluirTambém gostei desse momento da correção da prova, pude perceber quais foram as minhas principais dificuldades para tentar superá-las.
ResponderExcluirConcordo com as meninas sobre a importância da correção da prova. Os alunos podem ver onde errou e aprender a forma correta, coisa que muitos professores parecem não se preocupar,quando apenas entregam a prova com a nota, raramente acrescentando comentários explicando bonde errou !
ResponderExcluirBoa noite....Durante as aulas fiquei confusa com a mudança de bases, fiquei surpresa porque na escola muitas vezes nos limitamos ou nos é dado algo limitado a cerca de um assunto, devemos sim mostrar para os nossos alunos todas as possibilidades. No momento da correção da prova achei bastante claro o conteúdo.
ResponderExcluirEu tinha muitos professores que faziam a correção da prova, porém poucos faziam de forma construtivista que valorizava a maneira que o aluno construiu o raciocínio. Geralmente eles só colocavam a resposta com o raciocínio pelo qual eles queriam que fosse atingido.
ResponderExcluirApesar de achar a prova uma maneira muito Behaviorismo de se avaliar, acredito que o professor conseguiu abordá-la da forma mais construtivista possível.